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Uma história de emoções

  • Posted by Vera Martins
  • On 23/07/2017
Visualizações: 2.086

Acordei e constatei: hoje é meu aniversário. Logo cedo, já me emocionei, afinal era meu dia. Era uma mistura de alegria, expectativa e ansiedade. Fomos almoçar fora para comemorar meu aniversário.
As pessoas se desculparam pela falta de dinheiro que impossibilitava a surpresa de um presente, ao que respondi: “Não tem problema, o mais importante é a presença.” Depois de duas horas comendo, percebi que minhas pessoas queridas tinham pressa em função de seus compromissos.
Senti-me um tanto decepcionado, pois gostaria de usufruir mais aquele momento, mas eles já tinham sua mente em outro lugar, restando apressar-me para não mais tomar-lhes o tempo. Mas, pensei, já foi o suficiente!

À noite fui comemorar também o aniversário de um amigo: foi bom, conversamos e nos divertimos. Meu aniversário já estava bem distante, e algo estava invadindo meu pensamento e eu não entendia o que era; sentia agora certa melancolia.

Fui dormir e no dia seguinte, ao acordar, percebi que me preocupava com todos. A melancolia aumentou, e um pensamento saltou do inconsciente para o consciente: “Meu dia passou e sequer ganhei um botão de rosa, principalmente a vermelha, de que gosto tanto. Talvez ninguém saiba.” Senti-me triste.

Passei a ser vítima: “Que coisa! Nos aniversários das pessoas queridas me preocupo em agradá-las e em presenteá-las, e ninguém pensou em me dar um botão de rosa vermelha!”

Essa constatação gerou em mim várias emoções negativas: medo de não ser amado, tristeza por não ter retribuição, frustração e decepção e mais uma emoção que bateu forte no meu peito: RAIVA!

Gritei e tornei-me agressivo para mostrar a minha indignação. Depois me refugiei na minha tristeza e saí para caminhar, ouvir música bem dentro do ouvido, dizendo para mim mesmo e tentando me convencer: “Não preciso de

ninguém para ser feliz e me sentir bem.”

Mas a RAIVA continuava, e uma palavra fundamental veio à minha mente: RECIPROCIDADE. O que eu fazia para que as pessoas próximas não percebessem minhas necessidades de modo que eu me sentisse importante e querido?

Pensei. E concluí:
“As expectativas que tenho com relação às pessoas queridas são maiores do que me permito perceber e, pior, elas não são expressas. Com isso, essas pessoas se acomodam e não se dão conta da importância de retribuir.”

Pensei nas várias situações do cotidiano e percebi que havia um desequilíbrio na relação de troca entre mim e minhas pessoas queridas. À medida que as situações “pipocavam” em minha mente, mais a raiva aumentava e novamente chorei, chorei de frustração.

O primeiro ímpeto foi tornar-me egoísta, e o pensamento irracional voltou a ecoar em minha mente: “Não preciso de ninguém.” Mas percebi que a raiva continuava, e o sentimento negativo que me impulsionava a me defender de algo que me incomodava era aquela sensação de menos valia.

Mas, em seguida, percebi que esse não era um bom caminho. Como posso tirar o melhor proveito da raiva e tornar meus pensamentos mais positivos, minhas emoções mais prazerosase meus comportamentos mais construtivos para mim e para os outros?

Poupá-los da reciprocidade e desobrigá-los da responsabilidade da troca não era um bom negócio, só alimentava minha decepção e, é claro, o sentimento de culpa por expressar minha frustração de forma grotesca e, algumas vezes, manipuladora.

O que aprendemos? Alguns aprendizados podemos retirar dessa minha história.

1o aprendizado – Eu preciso ser independente dos outros e assumir a responsabilidade pelas minhas escolhas.

2o aprendizado – Eu preciso alinhar dentro de mim as minhas expectativas: o que quero e o que não quero, o que devo ou não devo esperar das pessoas.

3o aprendizado – O alinhamento de expectativas será mais produtivo se houver autoconhecimento e autoaceitação.

E você, como lida com suas emoções?

Boa reflexão.

Vera Martins

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