Quero falar com você sobre Qualidade de Vida e Perdão para melhorar sua assertividade.
Eu sempre digo que pessoas assertivas são bem resolvidas porque não permitem acumular débitos emocionais e são pontuais em equilibrar sua balança interna de débitos e créditos dos seus relacionamentos. Isso é qualidade de vida.
E para ser essa pessoa bem resolvida e assertiva, você precisa praticar o primeiro atributo para ter qualidade de vida que é o PERDÃO.
O perdão é o bilhete de ingresso para a assertividade. Perdoar é ser assertivo. Ser assertivo é uma conquista do eu ao se firmar, primeiramente, perante si mesmo. O equilíbrio do EU será auto sustentável se a mente estiver limpa de máscaras e disfarces de culpas da não perfeição.
A assertividade se sustenta no seu perdão. Perdoar é enxergar, sem miopia, o som e o colorido da vida que vibra dentro do seu corpo e mente, compreendendo e aceitando que alguns pontos, que parecem desafinados e descoloridos, fazem de você um ser diferente e singular.
Ser assertivo é olhar para dentro de si e perdoar-se por não ser perfeito.
Perdoar é mirar aquelas coisinhas que não gostamos em nós e, sem sentimento de culpa, aceitar com admiração a natureza humana com suas emoções de raiva, ciúme, inveja, chateação, ansiedade, etc. É olhar para a vida e não ter medo do amor. É desafiar a dualidade humana, vivendo o amor e encarando a dor.
Muitos passam pela vida, buscando a felicidade na perfeição e não percebem que a chave do segredo encontra-se na compreensão das incongruências e do ilógico. A riqueza das relações humanas habita nas diferenças individuais, e é na diversidade humana que o diálogo encontra espaço e onde duas pessoas se sentem atraídas mutuamente.
O confronto de pensamentos, sentimentos e desejos é inevitável para usufruir o gosto do encontro. É como se nossa mente, entediada e imersa na solidão dos próprios pensamentos, buscasse a presença dos pensamentos do outro, através do diálogo. Isso é compartilhar nossas semelhanças e diferenças, de tal forma que, na separação, os dois lados já não estão mais sós e, mesmo distante, cada um é um, mas os dois tem um pedaço do outro, e o resultado é a ampliação dos conhecimentos e experiências de vida.
O tipo de perdão do qual estou falando se chama tolerância e aceitação da imperfeição humana. Esse perdão ajuda você a conviver com a diversidade humana, atenuando aquela rigidez de pensamento que busca adequar as pessoas aos seus padrões “normais” de comportamento.
O perdão permite o diálogo com assertividade, onde os dois lados afirmam suas posições sem anular um ou outro.
A beleza do diálogo está exatamente em promover o encontro através do confronto baseado no princípio da cooperação e não no princípio do conflito. Ninguém está ali para ganhar do outro, mas para ampliar o EU dos dois lados.
Conviver com a imperfeição humana facilita as escolhas positivas e conscientes e permite uma comunicação humana com menos preconceitos e julgamentos irracionais.
A beleza humana está na busca da perfeição mas de braços dados com a imperfeição. Perdoe-se por não ser perfeito, porém desafie-se para ser, cada vez mais, um ser humano melhor.
Está por dentro desse desafio?
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Grande abraço.
Vera Martins
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