
Como está seu diálogo interior?
- Posted by Vera Martins
- On 11 Abril, 2018
- Modelos Mentais, Qualidade de Vida, Relacionamento Interpessoal
O pensamento é essa voz interna que fala conosco todo o tempo.
O conteúdo de sua fala pode ser agradável ou desagradável, bom ou ruim. Vai depender de nosso autoconceito.
Mas uma coisa é certa. O sentimento de insatisfação pessoal toma conta de nós quando a voz interna nos informa que nosso EU REAL está diferente do EU IDEAL.
Uma voz interna crítica e destruidora impede a pessoa de contatar suas próprias forças do eu real e normalmente diz:
- É melhor agradar seu chefe, senão você perde seu emprego.
- Você é intolerante quando fica raivoso.
- Seja político no trabalho, assim não haverá conflito.
- Você não vai conseguir.
- Você é ridículo.
- Você não sabe o que faz.
- O seu colega é melhor que você.
- Você é insignificante, é melhor não contar suas coisas.
- Engole sua raiva, senão ninguém vai gostar de você.
A voz interna amiga e verdadeira é madura e tem o dom da ponderação.
Estimula o contato com as fraquezas e fortalezas, as ameaças e oportunidades do eu real. Quando diz para recuar, se baseia no bom senso. Faz críticas e elogios. Normalmente diz:
- Se o colega não respeitou você, você tem o direito de sentir raiva.
- Vá em frente. Sei que vai conseguir.
- E por que não tentar?
- Se você errou, não tenha vergonha.
- Peça ajuda para você não quebrar a cara.
- Ponha a raiva para fora sem machucar ninguém.
Possuir uma voz interna amiga e verdadeira contribui imensamente para alcançar o prazer da liberdade da qual estamos falando, aquela liberdade de sentir as emoções necessárias, úteis e justas, além da responsabilidade de expressá-las de forma assertiva. A qualidade da voz interna reflete a reputação que criamos de nós mesmos, a autoestima.
A autoestima é resultado do conceito que faço de mim, ou seja, o que penso e sinto sobre mim mesmo, da confiança que deposito em mim, manifestada pela expressão “Eu confio em meu taco”, e do respeito que tenho por meu eu real, admirando minhas fortalezas e tendo compaixão por minhas fraquezas.
Somado esses três aspectos, a autoestima também é influenciada pelas opiniões de outras pessoas importantes para o eu real. O feedback verdadeiro e com amor, dessas pessoas, é sempre bem-vindo para aumentar o autoconhecimento.
Uma pessoa consegue ter liberdade emocional quando sua autoestima está equilibrada, ou seja, a pessoa tem consciência de suas fortalezas e suas fraquezas porque tem livre acesso aos seus sentimentos. Usa de suas fortalezas para fortificar sua autoimagem. Com relação às fraquezas, usa de seu sentimento de compaixão para ser tolerante e respeitoso para consigo mesmo.
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Grande abraço.
Vera Martins
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